Quando até o que parece perfeito se desfaz!

A gente costuma achar que sabe o que acontece dentro dos casais que vemos sorrindo.
Principalmente quando eles aparecem todo dia, todo tempo, dizendo que está tudo bem.
Mas a verdade é que ninguém, além dos dois, sabe quantas conversas pararam no meio, quantas noites foram dormidas de costas, quantas vezes alguém quis ir embora e ficou.
A separação do Zé Felipe e da Virgínia talvez não nos diga sobre eles.
Talvez diga mais sobre nós.
Sobre o quanto projetamos ideias de felicidade nas vitrines digitais.
Sobre como, mesmo com dinheiro, filhos, casa grande e aplausos, algo pode se partir.
E não voltar mais.
E tudo bem.
Nem toda história termina com ponto final calmo.
Algumas se desfazem com o barulho de uma decisão silenciosa.
Com um último olhar. Uma mala fechada. Uma vida que recomeça sem anúncio.
Separar-se é também uma forma de continuar.
E aceitar isso é crescer.
Você não precisa entender por que acabou.
Precisa apenas se lembrar: o amor, quando verdadeiro, não precisa durar para sempre.
Precisa apenas ter sido real no tempo em que existiu.