Existe um lugar que quase nunca mostramos.
Aquele que mora entre um pensamento e outro, entre o que a gente sente e o que consegue dizer.
Nem sempre tem palavras. Nem sempre tem coragem. Mas está ali, pulsando.

Foi daí que surgiu o Entrelinhas Vazias.

Um espaço anônimo, mas profundamente verdadeiro.
Um diário aberto, onde os nomes não importam, só a sensação de poder respirar através das palavras.
Aqui, cada texto é como um bilhete deixado em cima da mesa. Quem lê, encontra. Quem sente, entende.

Os textos não seguem uma lógica exata. Não têm compromisso com a perfeição, com a estética do feed, com o algoritmo.
Eles nascem de sentimentos reais. Às vezes frágeis. Às vezes intensos.
São reflexões, desabafos, memórias borradas, silêncios que pediram tradução.

E, mesmo sendo pessoais, talvez você também se enxergue neles.
Porque por mais diferentes que sejamos, algumas dores se parecem.
Algumas perguntas ecoam dentro de todos nós.
E no fim das contas, o que todo mundo quer, mesmo que em silêncio, é sentir que não está sozinho.

Aqui você pode ler devagar, pensar um pouco mais, voltar depois, ficar em paz.
Não precisa concordar com tudo. Nem entender tudo. Basta sentir.

Esse é o convite:
Entre.
Sinta-se à vontade.
E se em algum momento alguma palavra tocar o que você não conseguia explicar, já valeu a pena.

Porque mesmo que a gente não se conheça, estamos mais próximos do que imaginamos.
Sempre tem alguém sentindo algo parecido do outro lado da tela.